quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Teus ais

Não posso ir onde vais
Amigo poeta mineiro
Mas posso ouvir os teus ais
Cantados em versos inteiros

Posso sentir o teu ser
Em cada canção que compôs
Tua preocupação com o sertão
Pedindo feijão com arroz

Um anjo compositor
Com uma voz sincera
Um poeta lindo na alma
Construindo a nova era

Um mundo de luz
Já brilha ao teu redor
Como num "Belo Horizonte",
Estais cada dia melhor!

Tua música é bálsamo
Que nos alimenta a alma
Nos transporta a mundos
De uma paz que acalma.

Ouro puro

Os braços estendidos num abraço
O verbo escondido num compasso
O meu olhar vai preso no teu passo
Desenhas mundos com a tua voz

Tua ausência é o meu castigo
Tua canção é o meu abrigo
Essa distância é um inimigo
Do que une todos nós

Essa luz, essa paz, essa esperança
Que me faz sentir criança
Da tua composição, é a herança
Que desata todos nós

Sou pequena diante de ti
Meu poeta iluminado
És festa, és luz
um tesouro guardado.

Sem juízo

Eu ponho fogo
Na sua cama
Eu boto açúcar
No seu café
O sol nascendo
E esse seu desejo
Já me diz num beijo
Que você me quer

Você é a porta
Do meu paraíso
Jardim do Édem
Onde quero entrar
Tá me tirando
Todo meu juízo
Tô enlouquecendo
De tanto te amar

Lua e sol
Céu e estrela
Cama e lençol
Rede e esteira
Areia e terra
Mar e rio
barco e farol
Chuva e estio...

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